Eu
sei que o título que escolhi para essa postagem é estranho e, ao mesmo tempo, curioso!
Deixe eu explicar porque o escolhi... Pela manhã, estive meditando na Palavra
de Deus e, após ler alguns textos, um deles me chamou a atenção, por isso,
gostaria de comentá-lo, pois, muitos estão “vivos” demais em nossos dias.
O
texto de João 12.24 diz: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo
caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.”
Vamos
analisar uma coisa, quando Jesus usa a palavra trigo, trata-se de uma metáfora
para descrever aqueles que são remidos pelo Seu sangue. Basta lembrar do texto
de Mateus 13, que descreve a separação do joio, que são os filhos do maligno,
segundo o texto, e do trigo, que são os filhos de Deus, aqueles que fazem a
vontade do Pai celestial. Voltando ao texto de João 12.24 , percebemos que, para que a
nossa estrutura como filhos de Deus comece a gerar frutos, devemos “morrer”.
Mas,
será que esse texto menciona uma morte física? Absolutamente, não! A Bíblia nos
diz que, quando aceitamos a Cristo como o nosso único e suficiente Salvador,
morremos para as coisas do mundo, ou seja, o sistema mundano não nos atrai como
outrora, ele pode até tentar nos seduzir, mas, o Espírito Santo nos instrui
acerca de seus malefícios e iniquidades. A morte descrita no texto acima começa
com a decisão de aceitar a Cristo e deixar o mundo, porém, para que cheguemos
ao processo final, o de dar frutos, devemos realizar uma coisa muito importante
em nosso cotidiano, mortificar a nossa carne!
Mortificamos
a nossa carne, quando fazemos a vontade do Pai, registrada em Sua Palavra.
Mortificamos a nossa carne, quando aprendemos, e, colocamos em prática o
mandamento de amarmos a Deus sobre todas e ao nosso próximo como a nós mesmos.
Mortificamos a nossa carne, quando negamos a nossa natureza física e fugimos do
pecado. Mortificamos a nossa carne, quando nos dedicamos a fazer as obras do
Espírito e rejeitamos as obras da carne, como a Bíblia nos mostra no livro de
Gálatas.
Tudo
isso e mais alguns pontos explicam o que é mortificar a nossa carne, mas, não é
só isso. Existe um “vilão” que é o principal aliado de nossa natureza física,
isto é, ele caminha lado a lado com a nossa carne... Me refiro ao nosso “EU”.
Quero afirmar que esse deve ser aniquilado o quanto antes, pois, o “EU” busca a
sua própria vontade e o seu próprio reconhecimento. Sem enfraquecermos o nosso
“EU”, nunca conseguiremos “morrer” de verdade e, assim, nunca produziremos os
frutos que Deus espera de nós.
Procure
observar que, quando uma sementinha cai no solo, como Jesus explica usando essa
metáfora, sem que ela seque e morra na terra, o processo de germinação não pode
ser iniciado, portanto, é necessário “morrer” dia após dia.
Portanto,
mortifique a sua carne e aniquile o seu “Eu”, para que a sua “morte” seja consumada, trazendo assim, aprovação para a sua vida diante de Deus!
Que
Deus abençoe a todos!!!