quarta-feira, 20 de abril de 2011

coelho X Cordeiro: Em Que Ponto Chegamos!


(Espírito Santo e Jean Werneck)



É comum nos aproximarmos da Páscoa e percebermos uma grande inversão de valores em relação ao seu objetivo principal, lembrar de algo tão maravilhoso para a humanidade, o sacrifício de Jesus Cristo!
Não é novidade dizer que uma das funções prediletas do diabo é tentar usurpar a Glória de Deus e, um dos caminhos utilizados por ele é fazer com que tudo o que honre a Trindade Santa, Deus, Jesus e Espírito Santo, seja lançado no campo do esquecimento. Não precisamos realizar uma grande façanha para descobrirmos que a Glória de Deus vem sendo desgastada no coração da humanidade, pela astúcia e sagacidade maligna, basta indagarmos a um pequenino sobre o que vem a sua mente quando pronunciamos palavras como Natal e Páscoa para constatarmos que os “personagens” principais em sua resposta não são os que esperávamos. Provavelmente o Natal trará o Papai Noel como o predileto e, a Páscoa, o coelhinho que bota ovos de chocolate. Lamentável, mas, é verdade! Muitos pais tem perecido por não conhecerem a Verdade e transmitem isso aos seus filhos e assim por diante, gerando tradições que sufocam a essência principal de algumas datas.
Ouvimos pessoas mencionando a expressão “semana santa”, mas, não se preocupam com o que é Santo de fato, Jesus. Tudo o que vemos são homens, mulheres e crianças preocupando-se em saborear deliciosos chocolates e admirar coelhinhos peludos e, se distanciando Daquele que merece total reverência, não só nessa data, mas, em todos os dias de nossa existência!
E você, sabe como surgiu a tradição do coelho e dos ovos? Leia abaixo um breve estudo sobre esse tema:

“Ambos foram trazidos de antigos rituais pagãos de fertilidade da primavera, que aconteciam na Europa e no Oriente Médio e eram relacionados com a ressurreição.
O coelho da Páscoa representa a periodicidade humana e lunar, a fertilidade e o renascimento da vida. No Egito Antigo, a lebre era o símbolo da fertilidade. Na Europa, o coelho representa o renascimento da vida, pois, como já assinalamos, a Páscoa européia coincide com o início da primavera. É a época em que a neve derrete, a vida ressurge e os coelhos deixam suas tocas após a hibernação do inverno.
Na festa da primavera, os chineses costumavam presentear os amigos com ovos. Eles embrulhavam os ovos com cascas de cebola e os cozinhavam com beterraba. Quando retirados do fogo, apresentavam desenhos mosqueados na casca. Os egípcios também distribuíam ovos no início da nova estação. No início do cristianismo, presenteava-se com alimentos. A partir do século 18, a Igreja Católica adotou o ovo oficialmente como símbolo da  Páscoa. Assim, os ovos tornaram-se símbolos da ressurreição e da nova vida.” 

Então, preciso dizer mais alguma coisa? Você percebeu que é uma tradição originária de rituais pagãos, ou seja, não deve ser praticada por Cristãos genuínos, seguidores do Evangelho de Jesus Cristo
"Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a TRADIÇÃO dos homens, segundo os rudimentos do MUNDO, e não segundo Cristo." (Colossenses 2.8) Preserve-se daquilo que o mundo tenta te oferecer, fique com a Verdade absoluta, a Palavra de Deus!
Você deve estar se perguntando: “Tudo bem, mas, onde entra o Cordeiro nessa “história”?”, “Quem é Ele?”, “Porque devo honrá-Lo?” Num breve comentário, vamos estudar um pouco mais sobre o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.
Quando Jesus é chamado de Cordeiro de Deus em João 1.29 e João 1.36, é uma referência ao fato de que Ele é o sacrifício perfeito e definitivo pelo pecado. Para podermos compreender quem Cristo era e o que Ele fez, precisamos começar no Velho Testamento, onde encontramos as profecias sobre a vinda de Cristo como “expiação do pecado” (Isaías 53.10). Na verdade, o sistema de sacrifícios estabelecido por Deus no Velho Testamento preparou o terreno para a vinda de Jesus Cristo - o perfeito sacrifício que Deus providenciou como expiação pelos pecados de Seu povo. (Romanos 8.3; Hebreus 10)
O sacrifício de cordeiros fez um papel muito importante na vida religiosa dos judeus e no seu sistema de sacrifícios. Quando João Batista se referiu a Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (João 1:29), os judeus que o escutaram provavelmente pensaram imediatamente em um dos vários sacrifícios importantes. Com a época da páscoa judaica se aproximando, o primeiro pensamento pode ter sido o sacrifício do cordeiro da páscoa. A festa da páscoa era uma das mais importantes festas judaicas e uma celebração em memória de quando Deus livrou os israelitas da escravidão no Egito. Na verdade, o sacrifício do cordeiro da páscoa e o processo de marcar com sangue as ombreiras e as vergas da porta das casas para o anjo da morte passar pelas pessoas que estavam “cobertas pelo sangue” (Êxodo 12.11-13) é um lindo retrato do trabalho expiatório de Cristo na cruz.
Outro sacrifício importante que envolvia cordeiros era os sacrifícios diários no Templo de Jerusalém. Toda manhã e noite, um cordeiro era sacrificado no Templo pelos pecados do povo (Êxodo 29.38-42). Esses sacrifícios diários, como todos os outros, tinham como propósito apenas direcionar as pessoas para o sacrifício perfeito de Cristo na cruz. 
Na verdade, a hora da morte de Jesus na cruz corresponde à hora do sacrifício noturno que estaria sendo realizado no Templo. Os judeus daquele tempo também teriam conhecimento dos profetas do Velho Testamento como Jeremias e Isaías, cujas profecias previram a vinda daquele que seria como “cordeiro levado ao matadouro” (Jeremias 11.19; Isaías 53.7) e cujo sofrimento e sacrifício providenciariam a redenção para Israel. Naturalmente, a pessoa que foi profetizada pelos profetas do Velho Testamento era Jesus Cristo, “o Cordeiro de Deus”.
Enquanto que a idéia de um sistema de sacrifícios pode nos parecer estranha nos dias de hoje, o conceito de pagamento ou restituição ainda é um que podemos facilmente entender. 
Sabemos que o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23) e que nossos pecados nos separam de Deus. Também sabemos que a Bíblia ensina que somos todos pecadores e que nenhum de nós é justo diante de Deus (Romanos 3.23).
Por causa de nosso pecado, somos separados de Deus, e permanecemos culpados diante dEle; portanto, a única esperança que podemos ter é se Deus vai providenciar um caminho para nos reconciliar a Ele e foi isso o que Ele fez ao mandar Seu Filho Jesus Cristo para morrer na cruz. Cristo morreu para fazer expiação pelo pecado e para pagar pela penalidade dos pecados daqueles que têm colocado sua fé nEle.
É através de Sua morte na cruz como o sacrifício perfeito de Deus pelo pecado e pela Sua ressurreição três dias depois que agora podemos ter vida eterna se acreditarmos nEle
O fato de que Deus mesmo tem providenciado o sacrifício que expia (paga) pelo nosso pecado é parte da gloriosa boa notícia do Evangelho que é tão claramente descrita em 1 Pedro 1:18-21: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.”
Agora que você pôde entender um pouquinho mais sobre o sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus, não deixe que as pessoas ao seu redor sejam iludidas pelo sistema mundano, que proporciona uma exibição desenfreiada de figuras que se levantam para ofuscar a Glória de Cristo. Anuncie a salvação aos perdidos, aproveite esse momento!
O Cordeiro de Deus é soberano, não importa a data, a Ele pertence a Glória para todo o sempre, amém! 



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