Lembro-me de quando aceitei
ao Senhor Jesus como o meu único e suficiente Salvador... Cada culto, para mim,
era sinônimo de muitas surpresas! Não pretendo dizer que hoje Deus não me
surpreende mais, não é isso, mas, quando eu era um novo convertido, assim como
todo novo convertido, eu recebia um turbilhão informações por parte de minha
nova família (irmãos em Cristo), minha nova casa (Igreja), enfim, meu novo
estilo de vida fez com que eu começasse a experimentar experiências inéditas,
jamais vividas anteriormente por mim. Em algumas ocasiões, creio que se eu
tomasse um espelho em minhas mãos e o usasse para ver meus próprios olhos, por
certo, os veria brilhantes, acompanhados de um sorriso semelhante ao de uma
criança que acabou de descobrir algo fascinante contido em seu “mundinho
infantil”.
Eu ficava em completa
atenção toda vez que alguém apanhava o microfone para relatar algo sobre o mover de
Deus, como um livramento, alguma bênção sobrenatural, alguma cura, e, assim por
diante. Tudo o que acontece numa congregação é extremamente muito novo e
atraente para um neófito, como era também para mim. É necessário pedirmos a
Deus que nos renove dia após dia para continuarmos a desfrutar de Suas bênçãos,
para termos disposição em Sua obra e continuarmos caminhando cheios do “primeiro
amor”, como aquele que adquirimos no instante em que nos convertemos ao
Evangelho precioso de Jesus Cristo e o assumimos como o Senhor de nossa vida.
Bem, amados, uma coisa que
sempre me deixava muito admirado era perceber que alguns irmãos, e até mesmo
alguns pastores, acrescentavam pequenas histórias em seus sermões, deixando-os
mais atrativos e mais compreensíveis com a presença de pequenas parábolas,
também conhecidas como ilustrações. Recordo-me que, numa noite, um irmão
comparava o processo de sua vida com o interior de um carro, dizendo que ele segurava o volante enquanto o Espírito Santo estava ali ao seu lado, no banco
conhecido por nós como “banco do carona”. Posso afirmar que, naquele instante,
achei aquela ilustração bem elaborada, interessante e, pensei comigo mesmo, “Puxa
é verdade! O Espírito Santo deve estar sempre ao nosso lado, nos acompanhando,
juntinho.”
Com o passar do tempo,
comecei a aprender que uma parte daquela ilustração ,que outrora eu ouvi, era
muito importante, no que dizia respeito ao Espírito Santo estar sempre conosco, ao nosso lado em todas as circunstâncias. Necessitamos literalmente de
Sua companhia em tudo o que fazemos, porém, existe uma parte daquela ilustração
onde podemos realizar uma reformulação... Quando o irmão mencionou que era quem
guiava o “veículo de sua vida” e que convidava o Espírito Santo a estar no
banco ao lado, como um coadjuvante em suas “viagens”, nesse contexto, podemos encontrar uma inversão errada de tarefas. Na verdade, quem deve ser,
indiscutivelmente, o guia da nossa vida, aquele que tem a função de apontar o
caminho, o condutor, enfim, aquele que deve sempre nos dar qualquer tipo de
direção, é o Espírito Santo!
Convide-o a andar contigo, a
guiar a sua vida, a ser o Senhor soberano de suas ações! Ele o guardará dos
caminhos errados, te livrará dos “buracos” que surgirão na estrada da sua
existência e o fará alcançar um fim que trará gozo eterno a sua alma!!!
Que Deus abençoe a todos!!!