quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Não Basta Estar Ao Lado, Ele Precisa Conduzir!



Lembro-me de quando aceitei ao Senhor Jesus como o meu único e suficiente Salvador... Cada culto, para mim, era sinônimo de muitas surpresas! Não pretendo dizer que hoje Deus não me surpreende mais, não é isso, mas, quando eu era um novo convertido, assim como todo novo convertido, eu recebia um turbilhão informações por parte de minha nova família (irmãos em Cristo), minha nova casa (Igreja), enfim, meu novo estilo de vida fez com que eu começasse a experimentar experiências inéditas, jamais vividas anteriormente por mim. Em algumas ocasiões, creio que se eu tomasse um espelho em minhas mãos e o usasse para ver meus próprios olhos, por certo, os veria brilhantes, acompanhados de um sorriso semelhante ao de uma criança que acabou de descobrir algo fascinante contido em seu “mundinho infantil”.
Eu ficava em completa atenção toda vez que alguém apanhava o microfone para  relatar algo sobre o mover de Deus, como um livramento, alguma bênção sobrenatural, alguma cura, e, assim por diante. Tudo o que acontece numa congregação é extremamente muito novo e atraente para um neófito, como era também para mim. É necessário pedirmos a Deus que nos renove dia após dia para continuarmos a desfrutar de Suas bênçãos, para termos disposição em Sua obra e continuarmos caminhando cheios do “primeiro amor”, como aquele que adquirimos no instante em que nos convertemos ao Evangelho precioso de Jesus Cristo e o assumimos como o Senhor de nossa vida.
Bem, amados, uma coisa que sempre me deixava muito admirado era perceber que alguns irmãos, e até mesmo alguns pastores, acrescentavam pequenas histórias em seus sermões, deixando-os mais atrativos e mais compreensíveis com a presença de pequenas parábolas, também conhecidas como ilustrações. Recordo-me que, numa noite, um irmão comparava o processo de sua vida com o interior de um carro, dizendo que ele segurava o volante enquanto o Espírito Santo estava ali ao seu lado, no banco conhecido por nós como “banco do carona”. Posso afirmar que, naquele instante, achei aquela ilustração bem elaborada, interessante e, pensei comigo mesmo, “Puxa é verdade! O Espírito Santo deve estar sempre ao nosso lado, nos acompanhando, juntinho.”
Com o passar do tempo, comecei a aprender que uma parte daquela ilustração ,que outrora eu ouvi, era muito importante, no que dizia respeito ao Espírito Santo estar sempre conosco, ao nosso lado em todas as circunstâncias. Necessitamos literalmente de Sua companhia em tudo o que fazemos, porém, existe uma parte daquela ilustração onde podemos realizar uma reformulação... Quando o irmão mencionou que era quem guiava o “veículo de sua vida” e que convidava o Espírito Santo a estar no banco ao lado, como um coadjuvante em suas “viagens”, nesse contexto, podemos encontrar uma inversão errada de tarefas. Na verdade, quem deve ser, indiscutivelmente, o guia da nossa vida, aquele que tem a função de apontar o caminho, o condutor, enfim, aquele que deve sempre nos dar qualquer tipo de direção, é o Espírito Santo!
Convide-o a andar contigo, a guiar a sua vida, a ser o Senhor soberano de suas ações! Ele o guardará dos caminhos errados, te livrará dos “buracos” que surgirão na estrada da sua existência e o fará alcançar um fim que trará gozo eterno a sua alma!!!
Que Deus abençoe a todos!!!


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